A TAPERA DOS
PROFETAS E A VAQUEJADA DO CAI-CAI
Nos tempos mais remotos em que vivemos, nunca
foi tão difícil conviver com os fatos e relatos que ouvimos e presenciamos,
quando difere das verdades doutrinárias ortodoxas da bíblia sagrada. A
princípios quero também com esse meu comentário despertar a um pequeno número dos meu leitores, para os
últimos espetáculos que frequentemente aparecem em nossas igrejas, disfarçados
de profetas, sonhadores e reveladores, nas pequenas e grandes taperas, também
conhecido como ranchos. Lá estão arranchados os protagonistas dos dons
desconhecido e portadores de “poderes e forças ocultas”. Também é discretamente
apresentado como “poder de Deus” mas que
Deus não tem nada haver com isso.
Essas taperas e ranchos são as congregações e igrejas sedes que
são procuradas por estes desordenados, mas precisamente nas suas reuniões de
orações e de preferência sem a presença dos seus dirigentes e pastores, lá eles
já sabem que encontrarão apoio para apresentarem seus espetáculos deixando
muitas vezes os mais neófitos na fé em dúvidas constantes. A coisa é mais grave
ainda quando, um líder acha isso muito bonito e convida para sua programação da igreja, levando os
cultos até alta horas com muito gritos e muitas falsas revelações. Um deles um
dia desses, disse a plateia que o ouvia, “eu tenho um dom que Deus me deu” e
esse dom é de revelar pecado encoberto, o pior é que ainda aparece alguns
masoquistas que gritam dando Glória a Deus e aleluia, na pior das hipóteses sempre
aparece um irmão que diz já vou embora se não ele vai revelar o meu pecado.
“UNÇÃO DO
TOMBO, UNÇÃO DO RISO, UNÇÃO DO CUSPE, UNÇÃO DO SOPRO”.
É pode até parecer engraçado,
mas é muito mais sério do que se possa imaginar. Pasmem, mas alguns
desses se dizem obreiro do senhor, dirige igrejas e são pastores de um rebanho,
pequenos ou grandes, mas são. Pergunto, mas como fica um rebanho desses, que
tem o seu líder pastor, que o que mais sabe é derrubar gente e revelar pecado
encoberto do povo? Um dia esse rebanho cansa de cair e certamente não quer mais
ter suas privacidades sendo expostas ao público. Posso garantir que o Espírito
Santo também, não tem nenhum interesse
de envergonhar e trazer ao ridículo alguém quando ele pode fazer a obra da conversão,
pois é ele quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo.
Por falar em derrubar e ainda subordinado ao tema da vaquejada do
cai-cai, tem sido de causar pavor, as táticas usadas por esses exorcistas
disfarçados, são as mais indignas e repugnantes que se possa ver. As mãos dirigidas a cabeça, o
aperto com os dedos nas veias que fazem circulações ao cérebro, uma
empurradinha para traz, e a vítima cai lentamente adormecida, há! Algumas delas
gostam tanto de cair que já tem até a prática.
Vale salientar que aquela (e)
que caiu naquele dia vai ser sempre a mesma que vai pra fila quando vier outro
pregador que tenha o dom de “derrubador de gente”. Elas estão tão acostumadas a
esses teatrinhos, que nunca deixaram de cair, certamente nunca foram libertas,
estranho não é? Mas, preciso falar um pouquinho dos auxiliares que ajudam aos
derrubadores, são aqueles que ficam por trás da pessoa com as mãos estendidas
só esperando a queda, trazendo aqui a figura do vaqueiro e do batedor de
esteira, é como se presenciassem o batedor de esteira preparando a novilha ou
boi para o vaqueiro derrubar. Assim fica esse auxiliar, só esperando a vítima
cair e se estender ao chão, que tristeza hein?
Talvez agora eu choque a muitos com o que vou dizer, mas muitos desses pregadores, podem até serem bons crentes, darem bons testemunhos, mas podem não estar percebendo que estão promovendo rituais que não tem nada haver com o evangelho e com o poder de Deus. E não se escandalize, mas até mesmo algumas interferências malignas em pleno culto poderão existir, por não haver cuidado do responsável ou do pregador que esteja usando aquele púlpito e o santuário que foi separado para o genuíno culto a Deus. Vou concluir dizendo, que está na hora de fecharmos as fábricas desses pregadores que tanto tem se multiplicado. Fechemos o cerco e muito cuidado com quem convidamos para ocupar os nossos púlpitos, ele é santo e não pode ser comparados a parques de vaquejadas e os que ocupam devem ser aqueles que tenham poder, mas que também tenham conhecimento, se não virá fanatismo religioso, como também sou consciente que se tiver conhecimento e não tiver poder, vira formalismo.
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